sábado, 17 de dezembro de 2011

O que não se deve dizer
Não chegou nem a descer
Sobre a goela áspera;
Muito menos os alcoois
Serviram de lubrificante.
Justamente porque não desceu!
Não havia porque engolir,
Quando se pensa no mal
Que faz um alimento envenenado,
Enquanto já se encontra
Protegido pelos dentes.
E o cuspir é tão horrível,
E não menos danoso,
Que forçar a mandíbula fortemente
Para que se espremesse tudo junto;
Dentes na língua segurando veneno.
Quem sabe incorporaria
Às minhas glândulas
Essa minha vontade de peçonhento.