domingo, 2 de setembro de 2012

TULIPAS VERMELHAS

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Pudessem as tulipas falar o que sinto,
Gesticularem dançando e emitindo
Odores agradáveis que remetessem
Ao início da história do meu amor por ela;

Ou ao menos a grandeza desse sentimento,
A paz de deitar em seu leito,
A alegria de todas as vezes que a encontro.

Ainda faltaria os apertos que sinto
No meu peito frágil e a saudade aflitiva
Que consome minha calma
Quando estamos longe um do outro.
                         
As pobres tulipas não conseguiriam expressar
A dor que sinto ao ver,
Dos olhos mais lindos que já vi,
Caírem lágrimas tão tenras
Que incerto e triste,
Ainda os julgo mais belos.

Apenas as tulipas saberão o quanto admiro amá-la,
O quanto amá-la eu admito.
Fiéis, não revelarão o valor desse sentimento
E sua real grandeza
Nem a fidelidade de senti-lo.
Estarão lá,
Apenas somando,
Colorindo,
Testemunhando.

Muitas flores ainda serão testemunhas.


           

           

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