terça-feira, 8 de janeiro de 2008

A melhor das manhãs

Por menos que eu durma;
Por maior que seja o sono,
Ou melhor que sejam os sonhos,
As longas noites,
Sob o cansaço da demência,
A dificuldade de erguer-se,
De abrir os olhos para mais um dia,
Pela falta que ela me faz nestes
E a crueldade de acordar sozinho;
Isso tudo se dilui...
Torna-se pífio e sem significado,
Quando minha Conterrânea
Acorda-me com beijos e abraços,
Sob a voz tenra de paixão,
Que conforta esta existência
E inaugura meu ex-dia-difícil.

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